Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 1 de 1
Filtrar
Mais filtros










Base de dados
Intervalo de ano de publicação
1.
Rev. nutr ; 11(1): 51-57, jan.-jun. 1998. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-303514

RESUMO

Alimentos não convencionais, como a folha de mandioca, contendo cerca de 20 por cento de proteína em base seca, vêm sendo empregados frequentemente na alimentação humana como alternativa alimentar. O uso da proteína da folha de mandioca na forma de concentrado possibilitar eliminar parte do material residual da folha, facilitando sua incorporação a diversos alimentos habituais como cereais, aumentando seu valor protéico. Esta pesquisa visou avaliar a qualidade protéica de misturas feitas à base de farinha de trigo e concentrado protéico de folha de mandioca (CPFM), nos níveis de 5 e 10 por cento em relação ao peso da farinha. O CPFM foi obtido através da trituração das folhas frescas com hidróxido de sódio 0,1 N, seguido de de filtragem, precipitação da proteína do "suco" através de fermentação natural, homogeneização do precipitado e desidratação em spray dryer. Determinou-se a composição centesimal do CPFM (proteína 36,36 por cento, fibras 3,79 por cento, lipídios 12,26 por cento, cinzas 8,59 por cento e carboidratos 39,0 por cento). O CPFM apresentou um bom perfil de aminoácidos, exceto metionina que se apresentou como limitante. Apesar da farinha de trigo ter aumentado seu escore químico com a adição de CPFM, a deficiência de lisina ainda prevaleceu. Ensaio biológico foi conduzido para determinar a qualidade protéica das misturas de farinha de trigo com CPFM. Não houve diferença significativa no ganho de peso dos ratos alimentados com dietas de farinha de trigo com ou sem adição de CPFM, sendo todas inferiores à dieta de caseína. Os valores de eficiência líquida protéica foram respectivamente 2,03, 1,98, 2,15 e 4,61 para dietas com zero, 5 e 10 por cento de CPFM à farinha de trigo, sendo de 99,6 por cento para dieta com 5 por cento e 90,1 por cento para dieta com 10 por cento de CPFM, em relação à caseína. Portanto, embora o perfil de aminoácidos e escore químico apontem uma possível melhoria na qualidade protéica da farinha de trigo com 5 e 10 por cento de CPFM, esse fato não foi evidenciado no ensaio biológico. Isso pode ser devido à presença de fatores antinutricionais ou a possível baixa solubilidade da proteína, que estariam atuando na redução da digestibilidade do CPFM


Assuntos
Humanos , Alimentos Formulados , Alimentos Fortificados , Qualidade dos Alimentos , Farinha , Valor Nutritivo
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...